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Transmissão, o caminho da energia renovável

EDP investe no segmento que tem suportado o crescimento das fontes renováveis na matriz e permitido que a eletricidade chegue aos consumidores

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Por EDP
Atualização:
3 min de leitura
Brasil é o único país onde a EDP investe em transmissão.  Foto: divulgação

Projeções indicam grande impulso da energia renovável no Brasil nos próximos anos, estimulado pela queda dos custos e pelos benefícios ambientais. A EDP vem participando ativamente desse processo, com investimento global de 24 bilhões de euros (o equivalente a R$ 132 bilhões) em transição energética. Apenas no Brasil, dos R$ 18,2 bilhões de investimentos que o grupo fará até 2025, R$ 5,7 bilhões serão direcionados para a geração de energia solar.

Para que a expansão das renováveis se materialize na matriz energética brasileira, no entanto, é preciso investir na infraestrutura de transmissão, que viabiliza o transporte de energia das regiões geradoras para todo o Brasil. “Esse é um dos eixos da nossa estratégia de crescimento no País, junto com a distribuição e a geração solar”, diz João Marques da Cruz, presidente da EDP Brasil.

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No último dia 16, a empresa arrematou o Lote 2 do Leilão de Transmissão 02/2022, realizado pela Agência Nacional de Energia Elé trica (Aneel), ao apresentar proposta de recei ta anual permitida (RAP) de R$ 24,9 milhões para a construção de 188 quilômetros de redes de transmissão que ligarão as cidades de Porto Velho a Abunã, no Estado de Rondônia.

Esse lote terá sinergia com o Lote 1, também em Rondônia, arrematado pela EDP no Leilão 01/2021, que inclui a implantação de 350 quilômetros de redes de transmissão (em licenciamento), além da subestação Tucumã e do seccionamento da Linha de Transmissão Abunã-Rio Branco, já em construção. Os investimentos nesse lote são de cerca de R$ 483 milhões e devem ser gerados 846 empregos.

Em 2023, a previsão da companhia é participar dos próximos leilões, além de conti nuar atenta às oportunidades também no mercado secundário. Desde 2017, a EDP já investiu R$ 4,7 bilhões em obras e projetos de transmissão no Brasil, chegando a 2.616 km de linhas em seu portfólio. A empresa trabalha para manter o nível de excelência na execução das obras, com entregas antecipadas frente aos cronogramas regulatórios estabelecidos pela Aneel, uma característica da EDP nos lotes já concluídos.

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Entregas em transmissão

Em fevereiro, o grupo assumiu o controle da antiga Celg Transmissão S.A (Celg-T), que passou a se chamar EDP Goiás, com um investimento de R$ 1,977 bilhão na aquisição. Até o fim de 2023, estão previstos aportes de R$ 200 milhões em obras de melhorias e modernizações da infraestrutura de transmissão da empresa no Estado, que conta com 756 km de redes e 14 subestações. As obras de ampliação e modernização da Subestação de Itapaci já foram concluídas, com ampliação da capacidade, substituição de equipamentos e reforma da sala de controle, e as da subestação de Águas Lindas, iniciadas.

Também em fevereiro, foi energizado o segundo trecho do Lote 21 do Leilão 05/2016 da Aneel, em Santa Catarina, parceria da EDP (90%) com a Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina (10%). Foram entregues duas linhas de transmissão: uma delas, com 525kV e 250 km, interliga Santa Catarina à malha elétrica mais importante do setor elétrico brasileiro; enquanto a outra, com 230kV e 6 km, conecta uma subestação já existente à nova subestação Siderópolis 2, previamente inaugurada pela EDP. No total, o lote 21 per corre 28 municípios catarinenses, envolvendo 435 km de linhas, 925 torres e uma subes tação, com investimento de R$ 1,28 bilhão.

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Em maio, a EDP concluiu a implantação do Lote 18 do Leilão 05/2016 da Aneel, resultado de um investimento de R$ 1,44 bi lhão. Maior lote já construído pela empresa, é composto por duas linhas de transmissão, com um total de 1.533 torres, que percorrem 740 km, passando por 30 municípios e interligando as subestações de Estreito (MG) e Ca choeira Paulista (SP).

Em julho, mais uma entrega na Região Sul: o segundo trecho do Lote Q, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com 135 km de linhas de transmissão, percorrendo nove municípios catarinenses e sete gaúchos, e investimentos de R$ 361 milhões. No total, esse lote é formado por 156,5 km de linhas de transmissão, duas subestações e dois bays de conexão que interligam os dois Estados.

A empresa também concluiu, em agosto, a integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do Lote 18 do Leilão 02/2018 da Aneel. Nesse lote, localizado no Maranhão e composto por uma linha de transmissão de 113 km e 230 kV, foram investidos R$ 88,5 milhões.

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